A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

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Começando por Valmir Fonseca Azevedo Pereira, General de Brigada, reformado: “Em 15 de março de 2015, alienígenas invadiram o Brasil. Vieram clonados de nacionais, como marmanjos, moços, idosos, mulheres, senhoras, moças e de exemplares de varias espécies de nosso folclore. Especialistas em manifestações avaliam entre um a dois milhões de ETs. Pacíficos, os seres de outro planeta se limitaram a percorrer as principais ruas e avenidas de muitas cidades, na maioria das capitais, e em diversas cidades de menor porte. Foram facilmente identificados pelo populacho que assistia embasbacado a sua marcha, quase uma procissão. Em geral, trajavam indumentária verde ou amarela, ou verde e amarela. Muitos portavam placas e cartazes.

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Não carregavam armas, nem escudos, nem qualquer artefato bélico, por isso, ninguém teve a coragem ou a cretinice o suficiente para admoestá- los. As polícias evitaram os excessos, embora em alguns casos tenham se esforçado para arrefecer a sua caminhada e diminuir o seu efetivo que crescia a cada hora. Os transeuntes nativos olhavam boquiabertos a empáfia e a coragem dos invasores.

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Quem são eles? O que querem? Por que vieram de alhures, aparentemente, defendendo os direitos dos nacionais? Vieram de outra galáxia?  Como o caos econômico e moral que se abate sobre o Brasil chegou tão longe? Estas entre inúmeras parecem ser as razões da invasão pacífica. Muitos indagam as razões de um contingente alienígena ter pousado na terra, em nosso País, para desafiar os cretinos que depravam e roubam todas as classes. Os religiosos alegam que devemos agradecer a mão de Deus. Outros, que os ETs acompanham deprimidos a derrocada do País, e resolveram interferir pacificamente, mostrando à população de que ela deverá ter coragem e determinação para expurgar seus inimigos.

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A invasão começou pela manhã, estendeu – se pela tarde, e só acabou ao anoitecer, e depois, da mesma forma silenciosa como eles chegaram, se foram. O desgoverno, assustado, determinou os pronunciamentos de dois arrogantes ministros (que procuraram minimizar as manifestações, sob alegação mentirosa de que delas participaram APENAS os que não votaram na presidanta), na tentativa de arrefecer a indignação dos ETs, para evitar que o populacho impregnado pelo exemplo estrangeiro prosseguisse a marcha, e até empregasse o uso da força, se necessário.

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Hoje, uma tremenda dúvida invadiu a mente da sociedade brasileira: os alienígenas são confiáveis? Sua marcha foi uma demonstração de que a coragem, a vontade de expulsar presidentes, ladrões, canalhas e terroristas pode e deve ser realizada quando for necessário? Tudo indica e são muitos os sinais de que ainda existe pelo menos uma molécula de moral na alma do povo, e que somadas às indignações populares, elas se tornam imbatíveis e capazes de alimentar a chama da justiça e o fervor da cidadania.

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O desgoverno está preocupado, temeroso que a ação alienígena tenha plantado no coração da massa nativa o poder da revolta, a coragem do desafio e a garra para dar um fim no caos e na imoralidade. O desgoverno, infelizmente, continua o mesmo e deverá adotar medidas paliativas para manter – se no poder, nada de relevante, pois prosseguirá onerando a população com pesados impostos e, efetivamente, nada fará que possa afastá-la do domínio total.

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Os entendidos preveem que alguns alienígenas não retornaram para as suas origens e que pretendem num futuro próximo desencadear uma nova marcha, menos pacífica, e forte o suficiente para empregar a força das armas, até atacando e vencendo o exército do Stédile. Alguns nacionais tentam entrar em contato com os ETs na busca de orientações, e quiçá participar dos planejamentos e ações futuras.

Vamos aguardar.“

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Artigo no Alerta Total da socióloga Maria Lucia Victor Barbosa: “Nunca houve manifestação como a do dia 15 de março. Era como se um só corpo imenso ondulasse por todas as cidades e capitais, notadamente, em São Paulo.  Não houve violência como o PT torceu para que houvesse. Não houve ódio como pregou insistentemente o governo. Não havia golpismo, pois pedir o impeachment de um governante é legal e legítimo. Quanto a crítica, segundo a qual toda aquela gente era composta por uma elite branca, pertencente à classe alta, adepta da direita e clamando por terceiro turno, mais parece uma alucinação ideológica ou uma distorção do fato na tentativa de desqualifica-lo. Elite branca? Então, estaríamos em outro país como a Dinamarca, Escandinávia, Suécia, mas não no Brasil.

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O que houve foi o povo enchendo as ruas para deixar claro que a propaganda tem limite, que a mentira tem limite, que a hipocrisia tem limite e que não se acredita mais em conversa fiada. Se existiu cor marcante entre os milhões de cidadãos essa foi verde-amarela. Quem ficou no vermelho foi o governo petista, que precisou chamar seus movimentos chapa branca para defendê-lo. No desfile chocho dos vermelhos muitos ganharam transporte e trinta reais para desfilar sem saber o porquê do ato. Um desses incautos ao ser perguntado sobre o que fazia ali titubeou, enrolou e depois de um grande esforço balbuciou: “nós viemos aqui para pedir que a Dilma saia”. Que ironia!

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Desse modo, o exército de Stédile convocado pelo marechal de campo do PT, Lula da Silva, não foi expressivo. O MST, depois do apelo do seu patrono ficou destruindo pesquisa científica, invadindo aqui e ali, mas não chegou a exercitar toda sua costumeira violência na passeata. A CUT bem que se esforçou com os carros de som, os manifestantes pagos, as bandeiras e balões, mas não foi exitosa. A UNE, outrora vanguarda estudantil e agora diluída em pequenos e radicais partidos de esquerda, e que também vive à custa do governo petista parece ter perdido a mística, apesar de ainda haver fundamentalistas baseados na fé entre suas fileiras.

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Contudo, o que explica a falta de entusiasmo dos vermelhos em contraste com os verde-amarelos é que os primeiros também eram contra os ajustes ficais e a perda de direitos trabalhistas, coisas ditas, é claro, de outro modo para disfarçar. E esse dado mostra a solidão da governanta hoje com 13% de aprovação segundo um instituto, 7% por outro. Existem também certas características que precisam ser ressaltadas nas manifestações de 15 de março com relação às críticas que o ato sofreu:

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1º – Os chamados “aspectos difusos” da manifestação não resistem à verdade de que o foco era nitidamente um só: a insatisfação popular. Foi essa insatisfação que gerou os brados de “fora Dilma”, “fora Lula”, “fora PT”.  2º – Em pronunciamento a governanta disse que a corrução é uma “velha senhora”. Sem dúvida, todos sabem disso, porém, nunca um partido conviveu tanto com essa antiga conhecida. A Operação Lava jato continua trazendo à tona o maior escândalo já havido, no qual os roubos são em milhões, perfazendo bilhões. A Petrobras foi arrombada durante os governos petistas de Lula da Silva e Dilma Rousseff, sendo que esta foi ministra de Minas e Energia, ministra da Casa Civil, presidente do Conselho da Petrobrás e presidente da República. Não é difícil adivinhar a quem os cartazes das manifestações se referiam no tocante a corrupção.

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3º- Pela primeira vez apareceram cartazes com “fora Lula” e cantos debochados foram entoados contra o aquele que deixou a presidência com 80% de aprovação. Esse fato é que mais deve ter horrorizado o PT. Rousseff é descartável, mas sem Lula PT acaba. 4º – Quando o povo gritou “fora Dilma”, não estava se referindo aos dois meses do mandato que ora se inicia, mas aos doze anos do PT no poder, especialmente aos quatro de Rousseff. Nesse tempo não só a Petrobras foi assaltada, como o Brasil foi arrebentado, dilapidado, saqueado.

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Finamente, os que estão usando o antiquado termo burguês são incapazes de entender que não há governo que aguente quando a economia vai mal. A tendência é piorar e dificilmente vão ter paciência os que sofrem as consequências da inflação, dos juros altos, de mais impostos, do desemprego que já mostra sua cara, da perda de direitos sociais, das altas da energia e dos combustíveis. O que deseja o governo petista? Que o povo pague por seus erros e que o PMDB e demais partidos assumam o desgaste político do arrocho que estão tentando empurrar goela abaixo dos brasileiros. Enquanto isso, Lula, Rousseff e demais companheiros continuariam na doce vida, prestigiando a velha senhora. Isto pode acontecer, mas será um governo morto-vivo, no qual uma presidente sem dignidade para renunciar vagará por seus palácios sem coragem de ir às ruas. Agora, as ruas são do povo.

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Artigo no Alerta Total escrito pelo engenheiro Gerhard Erich Boehme: “ Passadas as manifestações, considerando as declarações de dois dos ministros de Sua Excelência Presidenta da República Federativa do Brasil, a Senhora Dilma Vana Rousseff Linhares, e depois as próprias declarações da Senhora Dilma Vana à nação, com todo seu português facilmente compreensível, fica a certeza, o PT é vítima. O PT é vítima! Há lógica na afirmativa:
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1. Vivemos em um país onde não é o fumante, o indivíduo que opta por fumar, que é responsável pelas doenças que se seguirão. É o cigarro o causador de todo mal, então deve ser proibido o cigarro e seu uso em todos os espaços.
2. Vivemos em um país violento, pouco nos damos conta de que incubamos a violência, muito pouco fazemos para que se tenha uma educação fundamental de qualidade. E muito menos nos damos conta que é a discriminação espacial a principal causa. E se temos um criminoso que incubamos, que faz uso de uma arma, não é ele que deve ser responsabilizado, principalmente quando ela é ilegalmente adquirida, seja fruto de roubos ou furtos, ou através do tráfico internacional, ele é vítima, a arma que deve ser proibida, esta é a razão pela qual tanto se mobilizam para que as armas sejam proibidas, assim se mobilizam. Mas sabemos que há outros motivos, muito claros, cada vez mais claros.
“O controle das armas com a população não tem como objetivo o controle das armas, mas sim o controle da população” (Gerhard Erich Boehme)
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3. Vivemos em um país onde não se investe na prevenção de acidentes e na educação para o trânsito, e se um condutor ingere bebidas alcoólica, entorpecentes ou outras drogas, como as anfetaminas, que são substâncias que estimulam o sistema nervoso central e faz com que o cérebro trabalhe mais depressa e cause nas pessoas a impressão de diminuição da fadiga – já que consegue executar uma atividade qualquer por mais tempo- de menos sono, perda de apetite e de aumento da capacidade física e mental. Então o agente, o condutor, ou o caminhoneiro, é vítima, quem é culpado é a bebida, as drogas ou os rebites. A lógica está em proibir o uso do álcool e os rebites. As drogas, não, afinal elas movimentam a economia de um país vizinho, este comandado por um índio sindicalista cocalero, o qual como outros líderes da América Latina tomam parte do Foro San Pablo.
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4.  Vivemos em um país onde não se valoriza o livre mercado, muito embora este coloque as nações no rumo do desenvolvimento, justiça e legalidade. Aqui se considera que há negócios escusos, que injustiças são cometidas pelo poder econômico e tantos outros. A lógica é não dar ao cidadão a liberdade para empreender, a lei para haja proteção e que contratos sejam cumpridos e salvaguardar o estado de direito, para que não haja privilégios, usw. Então o cidadão é vítima, deixa de ser responsável, o que justifica a intervenção crescente na economia, mesmo que ela venha a asfixiar a economia, assim asfixiando a geração de emprego, riqueza e renda. É por isso que, mesmo fazendo parte do Catecismo da Igreja Católica, da qual a maioria dos brasileiros são membros, desconsideramos a importância do princípio da subsidiariedade. Não é o cidadão que é responsável e pode exercer suas responsabilidades, ele é vítima, Então a lógica do PT é abominar o mercado, a lógica é não se fazer uso de indicadores de liberdade como os do Heritage Index, e entender as razões do sucesso de muitos países, como a Austrália, Nova Zelândia, Estônia, usw., e aqui perto de nós, o Chile. A lógica é condenar o mercado e não cobrar responsabilidades das pessoas. A lógica é não colocar o princípio da subsidiariedade como fundamental na organização do país.
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E é por isso que não devemos nos surpreender com a corrupção. As principais lideranças do PT e de sua base afilhada não são responsáveis por este, que é um dos maiores escândalos de corrupção do mundo, elas são vítimas. São vítimas não apenas o José Eduardo Dutra – que foi também Presidente do PT até a chegada de Rui Falcão, Sergio Gabrielli e Maria das Graças Foster, que foram presidentes da Petrobras, eles não foram responsáveis por alimentar corruPTos e transformar a empresa em caixa para o projeto de poder do PT, cujos esquemas estão agora sendo revelados pela condução da Operação Lava Jato, e a CPI.
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José Eduardo Dutra e  Sergio Gabrielli, indicados pelo ex-presimente Lula, assim como Maria das Graças Foster indicada com pompas pela Excelentíssima Presidenta da República Federativa do Brasil, a Senhora Dilma Vana Rousseff Linhares, foram vítimas da corrupção. Dutra, Gabrielli e Foster foram vítimas!
E não apenas eles, mas também a Excelentíssima Presidenta da República Federativa do Brasil, a Senhora Dilma Vana Rousseff Linhares, ela é a principal vítima desta corrupção toda. 
Dilma foi e é vítima!
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A lógica do PT é que a corrupção não tem responsáveis, mas sim que há uma legislação que necessita ser mudada, é por isso que defendem medidas de combate a corrupção ou a reforma política. Os culpados pela corrupção são, na lógica do PT, não foram os agentes que empreenderam o esquema bilionário de corrupção que assistimos, há que se combater a corrupção e se realizar a reforma política. Para eles a Excelentíssima Presidenta da República Federativa do Brasil, a Senhora Dilma Vana Rousseff Linhares, não tem culpa alguma. Para eles pouca importância tiveram os seus passos frente à Petrobras.
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Desconsideram que ela, a Excelentíssima Presidenta da República Federativa do Brasil, a Senhora Dilma Vana Rousseff Linhares, foi: a) Ministra de Minas e Energia de 1 de janeiro de 2003 a 21 de junho de 2005, e assim esteve no comando do Ministério que tem a Petrobras como uma das empresas sob sua gestão;
b) Ministra Chefa da Casa Civil, entidade que promove o loteamento político e assim absorve do poder legislativo por parte do executivo que representa – e essa é a principal característica e definição de ditadura como consta nos dicionários – e c) Presidência do Conselho de Administração da Petrobras desde 2003 até o dia 22 de abril de 2010, quando saiu devido ter se candidatado à Presidência, mas deixou em seu lugar o navegador genovês Guido Mantega, seu principal braço direito até então.
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E vale sempre lembrar que a Petrobras sempre teve suas principais decisões tomadas no Palácio do Planalto, isto desde que foi criada, com destaque depois de 1961, em especial na indicação dos principais cargos na empresa, muitos ocupados pelas pessoas mais competentes que tivemos no Brasil, como Ernesto Geisel, Araken de Oliveira, Hélio Beltrão e Ozires Silva. Destes, destaco Hélio Beltrão e Ozires Silva que dignificaram o termo brasileiro, sem aspas.
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Realmente, o “brasileiro” tem que entender que ela foi vítima. Não deve ser penalizada. Na lógica do PT devemos combater a corrupção, não preveni-la, como deveríamos fazer com todos os crimes, Pela lógica do PT não se deve cobrar responsabilidades, os agentes dos crimes são vítimas, devem ser mantidos impunes. Segue a lógica pela qual não entendem que temos polícias que atuam na prevenção ao crime, como as polícias militares e as polícias rodoviárias,  assim como os militares nas fronteiras e, caso ele, o crime ocorra, devemos ter justiça, e então as polícias que atuam neste campo, que dão os primeiros passos, como as polícias civis, técnicas ou técnico-científicas e a Polícia Federal.  É a reforma política que deve ser aprovada e deve-se adotar medidas de combate à corrupção, não preveni-la.
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Realmente, o “brasileiro” tem que acatar o pronunciamento do ministro da Secretaria Geral da Presidência, devem desconsiderar que ele ocorreu com um tom ameaçador, na linha da defesa de um partido e não da nação, foi totalmente desconexo com a realidade e com o desejo da população. Apresentar como soluções uma reforma política, com o financiamento público de campanha, que tende a concentrar ainda mais poder nas mãos do governo, e novas medidas contra a corrupção, quando nosso maior problema é a impunidade, é um desrespeito à inteligência dos brasileiros.
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O financiamento público de campanha implica em mais ônus ao contribuinte e centraliza o poder em Brasília. Não faz sentido impor ao contribuinte que ele contribua com candidatos que apresentam propostas contrárias à que defende. Seria uma aberração contra a democracia. Eu me mostro descrente quanto a possibilidade da Excelentíssima Presidenta da República Federativa do Brasil, a Senhora Dilma Vana Rousseff Linhares, ou o futuro presidente da República, seja quem for, colocar a reforma política como prioridade. Até porque teria que passar pelo legislativo, ou melhor deveria esta proposta vir do Congresso, e não o contrário. Assim, uma reforma só virá se a sociedade pressionar. Nos últimos anos tivemos alguns avanços, como na participação popular na política. “O Ficha Limpa, que é um projeto de iniciativa popular, e a Lei 9.840, que pune a compra de votos, são exemplos de uma participação mais ativa da sociedade.

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Vindo do PT, a proposta do financiamento público é ainda mais temerária, pois pode trazer mecanismos que façam com que os partidos sejam praticamente estatizados. E fico impressionado como o PT consegue tirar o foco do tema central, o de não deixar impune quem de fato é o agente, conseguem mobilizar os “brasileiros” para que o debate seja feito na continuidade dos temas como o da proibição do cigarro, do álcool, das armas, do livre mercado, da corrupção ou da liberdade do cidadão decidir quem deve apoiar, financiar e votar. Não se pode cobrar responsabilidade, é inaceitável no nosso país que lideranças política sejam exemplo, não podemos valorizar o princípio da subsidiariedade: o “brasileiro” é vítima. O PT é vítima, o “brasileiro” é vítima e as nossas autoridades não devem dar o exemplo e ser exemplo, devem ser mantidas impunes.“

Por fim, nosso parceiro Jorge Serrão com tudo que é possivel fazer na “Pauta para mudar o Brasil para melhor“:

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Falando sério, piadistas de plantão resumem qual a situação jurídica de Luiz Inácio Lula da Silva, caso se confirmem informações de que próximas fases da Operação Lava Jato vão convocá-lo para depoimentos na Justiça Federal: “Orifício circular corrugado, localizado na parte íntero-lombar da região glútea de um indivíduo em alto grau etílico, que deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade”. A tradução popular deste jocoso laudo é impublicável… Quem tem… Tem medo… O dono que cuide do seu…

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Desgoverno e governantes que viram piada merecem tratamento de choque seríssimo. Inclusive médico. E isto não é suposição para quem precisa de supositório. O recente mal estar, de pressão subindo, do comissário José Dirceu de Oliveira e Silva, em prisão domiciliar pelo Mensalão, pode ser um aviso, psicossomático, de que as coisas vão muito mal (e podem piorar) para a cúpula petista. Na avaliação de quem entende do pensamento do comissariado do Partido dos Trabalhadores, caso venha a ser envolvido na Lava Jato, por causa das denúncias de pagamentos irregulares feitos por empreiteiras a sua JD Consultoria, Dirceu pode ficar pt da vida e atirar outros chefões do partido no ventilador.

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Quem está realmente pt da vida é a maioria do povo brasileiro. Só quem mama nas tetas estatais, se comporta como seguidor fanático do partido-seita no poder ou é um imbecil completamente qualificado consegue suportar a atual conjuntura de incompetência, carestia, inflação, confisco salarial via tributação, desperdício de dinheiro público, politicagem e corrupção institucionalizada. Estes são os motivos que levam milhões de brasileiros a protestar nas redes sociais e nas ruas. A maioria quer mudanças. Só falta um foco mais preciso naquilo que efetivamente precisa ser mudado: o falido modelo estatal capimunista no Brasil.

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O Brasil vive um momento histórico único. A pressão por mudanças efetivas tende a se tornar politicamente hegemônica. Basta que a Elite Moral saia da falsa zona de conforto e popularize uma pauta efetiva para as coisas mudarem para melhor. O processo é complicado, porque ainda não conta com o respaldo real e efetivo da classe política – há muito tempo bastante desqualificada para o trato da coisa pública. Por isso, já passou da hora de o Brasil proclamar aquela República que o golpe militar de 15 de novembro de 1889 contra o Império do Brasil não conseguiu efetivamente implantar. O Federalismo de verdade é uma necessidade básica.

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A nova lógica estatal, a ser defendida por uma Elite Moral comprometida com mudanças efetivas, precisa ser bem simples. O Estado precisa servir à sociedade, e não se servir dela, de forma incompetente e criminosa. Há cinco reformas necessárias para mudar nosso modelo estatal, diminuir o custo do Brasil e devolver a competitividade e o respeito internacional ao Brasil: a política,  a administrativa, a trabalhista, a previdenciária e a do Judiciário. Este é o anseio imediato de quem encontra cada vez mais dificuldade para fazer compras, pagar as contas obrigatórias do mês ou quitar empréstimos a juros absurdos cobrados por bancos e cartões de crédito.

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Atualmente, o setor público brasileiro é uma caixa preta. Escancará-la é fundamental. Sem isso, fica impossível destinar mais recursos para Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura e etc. O dinheiro aplicado vai para o lixo! Ou melhor, para as contas dos ladrões tupiniquins, que o lavam, no exterior, e mandam de volta, na forma de pretensos “investimentos estrangeiros diretos” que aplicam na bolsa, na fusão e aquisição de empresas e na compra de imóveis ou em outras tantas formas de lavar dinheiro. Corrupção é a regra. Honestidade, a exceção.

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É urgente rever o sistema tributário escorchante – que hoje é fonte inesgotável de corrupção institucionalizada. Vide as prisões de diversas máfias de fiscais. Ninguém suporta mais 92 tributos, taxas e contribuições, junto com dezenas de milhares de instruções normativas. O regramento excessivo só contribui para o esquema de criação de dificuldades para os corruptos venderam facilidades. Mensalões, petrolões, receitões e afins são frutos de uma relação criminosamente organizada entre servidores da máquina estatal, políticos desonestos e empresários forçados (ou não) a entrar no jogo da corrupção. 

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A ideia do “Imposto Justo”, cobrado de uma única vez, de forma transparente, visível na nota fiscal, é a mais viável. A maioria dos demais impostos pode ser abolida se a máquina pública gastar, desperdiçar e roubar menos. A nova política de tributos precisa vir acompanhada de um sistema que torne pública e transparente, via internet, a execução do orçamento e da contabilidade pública. Para isso, novamente, é preciso reatar o pacto federativo, com base no tal princípio da “subsidiariedade”. Tradução: União, Estados e Municípios têm de redistribuir suas responsabilidades, deveres e direitos.

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Neste linha de mudanças reais, o Brasil precisa resolver alguns problemas prioritários: acabar com a reeleição; tornar o voto facultativo (e não obrigatório); permitir a auditoria e recontagem do voto, impresso, no sistema eletrônico; aceitar candidaturas avulsas para cargos majoritários, independentemente dos partidos; abolir o imposto sindical, tornando livre a contribuição associativa; acabar com a “profissão” de político, reduzindo ao mínimo a remuneração do representante legislativo. Reduzir o número de partidos, através de critérios de competitividade eleitoral. O eleitor decidiria, em plebiscito, quais partidos devem continuar existindo.

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O Banco Central do Brasil tem de ser o guardião da política monetária e o fiscalizador dos bancos, que precisam passar por uma revolução no Brasil. Em vez de sócios que lucram com a rolagem da impagável dívida pública, os bancos deveriam se preparar para funcionar como bancos de verdade: instituições que emprestam seu próprio dinheiro, obedecendo a taxas de juros compatíveis com a realidade, e não a usura praticada no Brasil.

 

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Cooperativas de crédito, focadas em projetos empreendedores e produtivos, já respondem por 5% do PIB brasileiro. Se esta modalidade crescer, o mercado muda de feição: passa a ser mais produtivo, e menos especulativo, meramente rentista. O modelo poderia gerir um sistema de previdência privada realmente público. Tudo pode ser otimizado com a simplificação da legislação trabalhista – hoje absolutamente retrógrada. O modelo cooperativista, quando praticado honestamente, dá resultados de harmonia nas relações entre capital e trabalho.

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Também precisa ser revisto o papel das agências reguladoras, criadas na Era FHC, que hoje funcionam mais como cartórios que atrapalham a livre iniciativa, sem regular o mercado. Aliás, o Brasil tem de se desburocratizar. Romper com os “cartorialismos” é fundamental. Nesta área somos a eterna vanguarda do atraso. Mexer nos variados cartéis e cartórios é urgente. Representantes escolhidos pelo voto da sociedade devem exercer o controle externo sobre as instituições.

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Devemos aproveitar o “consenso” popular de que é preciso acabar com a corrupção, que a maioria agora condena abertamente, mesmo sem olhar criticamente para o próprio umbigo e consciência. Só é necessário ficar bem claro que a corrupção não é causa dos nossos problemas – mas sim consequência dos defeitos e vícios históricos de nosso sistema cultural e estatal. Estado ladrão socializa o roubo. Por isso, o jeito é reeducar o bandido radicalmente. Como o marginal é um ente abstrato, o foco objetivo é aprimorar as instituições, com regras simples, transparência e valorização da eficácia, efetividade e eficiência com as coisas públicas, sob controle da sociedade.

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Nesse momento, o sistema Judiciário precisa se reinventar ou ser reinventado para que ocorra Justiça. As mudanças passam por um redesenho estrutural da Polícia Judiciária e do Ministério Público, no âmbito federal e estadual. É preciso ficar claro quem tem o dever de investigar e oferecer denúncia, para a magistratura julgar, com base em uma legislação enxuta a ser promulgada ou (por que não?) outorgada. Grandes questões judiciais polêmicas devem ser julgadas em colegiados, formados já na primeira instância, que precisa ser valorizada. Decisões devem ser mais ágeis. Recursos devem existir, mas não no formato atual: infindáveis geram impunidade. Punições, com multas, prestações alternativas de penas ou condenações à prisão (em regime fechado ou semi-aberto) devem ser cumpridas exemplarmente.  

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Aí entra a função pressionadora da Elite Moral. O cidadão-eleitor-contribuinte esclarecido e honesto precisa se associar a outros que pensem da mesma forma, para forçar os poderes executivo, legislativo e judiciário a implantarem tais mudanças estruturais. Remendos conjunturais, com reformas de mentirinha, nada solucionam o Brasil. As verdadeiras mudanças dependem de uma pauta objetiva. A voz rouca das ruas precisa gritar cada ponto a ser mudado. Quando a maioria esmagadora tiver plena consciência do que precisa ser alterado urgentemente, as coisas boas acontecerão, naturalmente.

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No Brasil, políticos, empresários e cidadãos costumam comportar de forma cômoda, egocêntrica, vaidosa e intransigente na hora de resolver problemas. Imitamos a bela Jacqueline – esposa do falecido John Kennedy, durante a famosa crise dos mísseis, na década de 60. Ela não se conformou porque o presidente dos EUA foi obrigado a ficar 13 dias trancado em discussões com seu gabinete de crise, para que uma guerra nuclear com a União Soviética não fosse deflagrada. Nestes dias, enquanto a humanidade estava em risco, a beldade Jackie exigiu que Kennedy participasse como astro principal de uma festinha para as amigas, a fim de descontrair… O maridão não pode ir… Jackie ficou magoada para sempre… O factóide entrou para a História…

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Não existe mais espaço para a “Síndrome de Jackie“. Não temos tempo para frescuras e vontades meramente egoístas ou corporativistas na hora de solucionar problemas estruturais. Agir corretamente, com base na lei, na ordem e na ética, é mais que preciso. A regra da História é bem clara. O destino de uma Nação só muda por pressão legítima das forças organizadas da sociedade. Tudo acontece sempre que prevalece o foco hegemônico em soluções práticas e viáveis. Sem foco, nada muda ou, na pior hipótese, se remenda…

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O Brasil chega a um momento de perigoso impasse institucional. A maioria pressiona por mudanças. Mas continua refém de uma minoria que aparelhou a máquina estatal para manter o poder por longo tempo, de preferência, locupletando-se. A tensão entre quem deseja mudanças e os que não as querem pode descambar em conflitos violentos. Os três poderes batem cabeça. Cada um joga a favor de si. O clima é de radicalismo e intolerância política. Quem está no poder não deseja largar o osso facilmente. Alguns mais catastróficos já falam até em risco concreto de guerra civil…

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Algumas questões se impõem: Quem exercerá o poder moderador desta batalha? Como vai se comportar a moderação do conflito? Se houver uma ruptura institucional, o poder moderador vai funcionar ou, fragilizado, será tragado pelos grupos radicais “em guerra”?

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Ou será que tudo continuará como dantes no Quartel do Abrantes, porque a síndrome de Jackie falará mais alto, invertendo as prioridades e postergando-as, como de costume, até que alguma manobra conciliatória mantenha algum grupo sobrevivente no poder? Ainda sem respostas concretas para o imponderável, é melhor ter fé na vontade por mudanças. Eu, particularmente, não quero tomar chazinho com as amigas da Jackie, enquanto o Brasil explode ou implode… E você, o que deseja?

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Publicado na Edição do Alerta Total de 29 de março de 2015

Texto de Jorge Serrão Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.  O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.

 

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